Vamos falar sobre usar o humor. Eu especialmente odeio gente mau humorada. Entendo perfeitamente o mau humor alheio tendo em vista que tenho meus dias de Marvin*, mas isso não quer dizer que concordo com pessoas mau humoradas em eventos sociais. Quando tenho esses meus dias evito qualquer contato social que não seja o padrão.
Todo mundo adora pessoas que possa as fazerem rir, mas também o riso pode mexer com a fisiologia e a concentração mental das pessoas interrompendo seus padrões de pensamento e deixando um vazio temporário, que você mesmo pode preencher depois.
Pra exemplificar melhor:
Alguma vez você já esteve com muito mau humor e um amigo de repente fez você rir? O que aconteceu?
Estatisticamente é bem provável que você tenha se sentido momentaneamente melhor.
Porque é importante usar o humor na aproximação social?
1º - Fazer a pessoa rir demonstra que você não leva muito a sério o processo de conhecê-la. Diferentemente de muitas outras pessoas que fazem todas aquelas perguntas pessoais e chatas possíveis (Quantos anos você tem? O que você faz da vida? etc.), você demonstra que é uma pessoa bem humorada e divertida que não esta nem ai pra o que á pessoa é de fato
2º - O humor é uma maneira de ver se o individuo tem personalidade. Se ela for má, grossa, triste, depressiva, para que se incomodar?
3º - Eu não gosto de gente chata, você gosta? (na verdade gosto sim mas isso é outra historia, não gosto é de gente mau humorada.).
Bem, lançado minha opinião sobre interação social de modo divertido, passamos para a parte pratica. Como fazer se você não é divertido? Se torne divertido.
Ai vai uma receitinha de bolo.
COMEÇO - Preparação e iniciação de uma conversa divertida e interativa.
MEIO - Usando histórias divertidas (idiota a dica não? Mas o que é divertido pra você pode não ser para a outra pessoa) e padrões de linguagem, você mostra humor, confiança e as outras características atraentes. O que falar eu não sei, sei o que você nunca deve falar: cobre coisas cotidianas, tristes, depressivas, pessoais, SOBRE VOCÊ, assuntos que podem fazer-la ficar desconfortável, assuntos técnicos sobre o trabalho dela (isso é coisa de tio em reunião de família) ou sobre terceiros desconhecidos a ela (exceto quando você quer testar a opinião dela sobra uma coisa sua, nesse caso cria um amigo/amiga e conta a história como se fosse deles para ver a reação.).
Não demonstre interesse na pessoa (isso vai assustá-la por possibilidades de segundas intenções, porem caso seja, mantenha as segundas intenções em off por enquanto) tente fazê-la ir atrás de você.
Um bom teste e simples é o de parar a conversa para ver se a pessoa a reinicia. Testar se ela esta gostando da conversa e dos assunto.
FINAL – Se tudo correr bem, isso vai garantir no mínimo uns 40min da atenção da pessoa em você (com um pouco de mais treino e informação você pode conseguir ate 13h consecutivas o que não é o caso).
No momento certo termine a conversa (vou postar sobre isso na próxima) e peça algum contato ou beije-a ou saia de perto.
É possível fazer pessoas mau humoradas ficarem bem humoradas, mas isso da um trabalho que PQP.... não gaste seu tempo tentando fazer isso (eu certamente não gataria o meu), melhor esperar um outro dia para conversar.
Sempre conte com pessoas naturalmente mau humoradas. O que fazer com elas? Minha paixão por elas e o Código Penal infelizmente não me permitem relatar.
Ser divertido não é genético, mas também não é opção. Então de uma revisada nos seus assuntos e padrões, leia muito e se informe que você pode melhorar muito nesse quesito.
*Robô projetado com a revolucionária tecnologia de Personalidade Humana Genuína (PHG). A PHG, Marvin tem um "cérebro" do tamanho de um planeta, cujo QI é pelo menos 30 bilhões de vezes maior que o de um ser humano. Entretanto, as funções para a quais é designado são das mais banais (como abrir portas, escoltar visitantes e sentar a um canto de uma sala e ser ignorado por todos). Essas tarefas tão absurdamente simples para seu intelecto superior resultam no PHG do andróide uma profunda e prolongada depressão , além de um sentimento de completo desprezo pela vida. ( livro "O guia do mochileiro das galáxias" )
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